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MARCELA COSTA

Nasci no Funchal a 28 de agosto. Cursei Belas-Artes, mas a partir de 1996 passei a dedicar-me quase inteiramente à dramaturgia. Colaborei  com diversas companhias de teatro portuguesas, como o Teatro dos Aloés, o Teatro das Beiras, entre outras. Além de peças de teatro, editei um álbum de BD para crianças e colaborei no livro Sketcht Tour Portugal com a associação Urban Sketchers e o Turismo de Portugal. Sou o membro n.º 28860 da Sociedade Portuguesa de Autores.

1996-2020

PEÇAS ENCENADAS

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Direção artística: Norberto Cruz
Dramaturgia: Marcela Costa
Direção de cena: Catarina Claro

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TEXTOS

Contacte-me se pretender a leitura de algum texto na íntegra.

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A CORTINA DE SOLLER

2019

Enquanto se homenageiam os 103 anos do Teatro Municipal Baltazar Dias, também  recordamos Tomás Augusto Soller, o seu mítico e primeiro arquitecto, num espetáculo que congrega várias artes performativas / artes de palco e cuja coluna vertebral é a música. Revela-se o teatro como um corpo vivo, muito além da mera conceção de sala de espetáculos; um teatro habitado pelas múltiplas histórias e gentes que lhe deram vida. Através de um núcleo narrativo de tom emocional, não-cronológico mas profuso em memórias, também o público é  convidado a  fazer parte desse corpo vibrante, misterioso e centenário.

SEPTEMBER SONG / A CANÇÃO DE SETEMBRO

2013

De um gira-discos resgatado de uma infância feliz, soa uma canção: September Song. Ao som desta canção de Kurt Weill, entre as quatro paredes de um quarto decrépito, alugado por cem dólares, um ex-super herói chamado Alcino, a sua amada, Eurídice e Jack, um velho músico de jazz, reúnem-se para viver uma história de amor. Mas uma mulher metediça, amante de revistas cor-de-rosa, tudo vai fazer para acabar com essa harmonia.

2003

A peça gira em torno de um momento fundamental na vida de uma ex-cantora de jazz, Blue. Persuadida pelo seu companheiro de há poucos anos, Miguel, pianista medíocre, deixa de cantar. A frustração tornou-a alcoólica, enquanto serve às mesas nesse piano-bar de um decadente hotel de veraneio. Mas Blue, vai ser confrontada com o seu passado, pleno de êxitos, com a chegada de Davies,  contrabaixista, antigo amante e parceiro musical.  Um dos maiores êxitos do duo Blue e Davies era Summertime.

STORMY WEATHER

1999

No dia em que se vai embora de onde nasceu, Laura decide ir ao clube de jazz, local onde se apaixonou pelo seu futuro noivo ao som de um solo de saxofone. Solo executado por um negro de meia-idade, Artie. A música: Stormy Weather. Laura acaba por falar a Artie do seu desejo de partir e ele conta-lhe episódios das suas viagens: geografias, cenas, pessoas e acontecimentos que tanto poderiam ser verdade, como não. Laura acaba por compreender que a sua ida precipitada ao clube teve origem na memória daquela noite chuvosa, em que jazz, romance e desejo de partir se confundiram. Mas Artie ensina-lhe existirem diferentes formas de se viajar.

GRANDE CIRCO REAL

2000 (Marcela Costa e José Gil)

Num circo à beira da falência, há um número especial com um certo cão amestrado e que atrai sempre espectadores. Mas o animal desaparece e o diretor do circo, um palhaço alcoólico, decide substituí-lo pela sua própria filha. Mas um marujo, que todas as noites assiste à função, apaixona-se pela rapariga. E o cão? Irá reaparecer?

DUAS HORAS ANTES

1999 (Marcela Costa e Carlos Varela)

Peça baseada no evento real de um suicídio  de três jovens num viaduto, em Lisboa, nos finais dos anos 1990. Pelos relatos de testemunhas, os três permaneceram juntos durante duas horas. O texto é um diálogo imaginário que pretende preencher essas duas horas antes do salto fatal. Destina-se ao público juvenil. Sugere-se que, no final do espectáculo, exista a intervenção de psicólogos em diálogo aberto com a plateia sobre o tema da saúde mental.

O NATAL DO GATO AMARELO

1995

Num reino em que a Rainha está sempre constipada, o seu maléfico Secretário Spick decide agir por conta própria. O seu maior objetivo é inaugurar uma árvore de Natal gigante que foi construída a custo do esforço de crianças e burros velhos. Mas um certo Gato Amarelo vai sabotar os seus planos, ao trepar a árvore e deste modo impedir a sua inauguração, na véspera de Natal. O texto contém várias letras para serem musicadas.

A ANGÚSTIA DO MUSEÓLOGO

2005

A minutos de inaugurar uma exposição ao público, o Museólogo dá por si com todas as vitrines vazias. Afinal, a exposição não existe. Ele e o guarda do Museu têm a espinhosa missão de encontrar objetos que reflitam a comunidade, de modo a transformar o museu num lugar destinado à memória coletiva.

AUTO DE SANTA MARIA DO CALHAU

2010

Um grupo de quatro alunos do secundário reúne-se na Zona Velha do Funchal para iniciar um percurso pela cidade. A finalidade é realizar um documentário que revele factos e acontecimentos desde o século XV à atualidade. A nota final na disciplina de História depende do bom resultado do empreendimento. A tarefa não se adivinha nada fácil: os quatro  não podiam ser mais diferentes entre si. Mas a intervenção divina de Santa Maria do Calhau permite serem guiados através da História do Funchal pelo padre e cronista açoriano Gaspar Frutuoso, que regressa do paraíso para os ajudar a empreender a maior aventura das suas vidas. Texto escrito de propósito para a comemoração dos 500 anos do Funchal, primeira cidade europeia construída no Atlântico.

SKYLIGHT

2024

Até que ponto um ser humano suporta a violência? Como sair de situações marcadas por anos de pressão física, psicológica e emocional? Até que ponto as vítimas sobreviventes conseguem resgatar, não apenas sonhos antigos, como também a esperança de os realizar? Haverá redenção para os agressores?

Contextualizada na esfera doméstica contemporânea, skylight assume-se como uma peça-denúncia, uma peça-grito, onde uma das personagens, Florival, coagido pela mulher, Dalila, vai ao limite das suas forças para salvar a casa da família; onde um filho, Pedro, desempregado e ainda a viver com os pais se vê perdido na dinâmica tóxica daquele casamento sem amor.

Em última instância, skylight (claraboia, em inglês) remete para a necessidade de (re) ligação dos seres humanos com a Fonte Primeira através dos livros e dos seus autores, fontes seculares de conhecimento e conselhos imemoriais. Algo que nos remete para uma última questão:  qual o papel das palavras na salvação dos oprimidos?

GALERIA

Peças encenadas

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PUBLICAÇÕES

TRÊS ACTOS PARA UM BLUE
teatro

Editora Companhia das Ilhas
Coleção azulcobalto teatro
2017

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A ANGÚSTIA DO MUSEÓLOGO
teatro

In: Revista Magma n.º6

Ed. Lages do Pico

2008

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STORMY WEATHER
teatro

In: Cadernos DRAMAT n.º6

Ed. Centro de Dramaturgias Contemporâneas (TNSJ) - Porto

Livros Cotovia

2001

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STORMY WEATHER

Revista Adágio n.º27

Ed. Centro Cultural de Évora

2000

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BETO E BETA E O SEU CÃO POPY
álbum de BD

Banda-desenhada para crianças. Edição Direção Regional dos Assuntos Culturais. Funchal, 1986.

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SKYLIGHT
teatro

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Tel: (351) 96 6510978

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